A fim de ajudar as ferramentarias a otimizar o tempo de usinagem das operações de desbaste, pré-acabamento e acabamento dos moldes de injeção, os fabricantes de centros de usinagem trabalham arduamente para abastecer o mercado com novos desenvolvimentos. Foi isso o que se viu nesta 14ª edição da Feira Internacional de Máquinas-Ferramenta e Sistemas Integrados de Manufatura (Feimafe), realizada de 3 a 8 de junho, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo.
O evento reuniu 1.466 marcas expositoras, das quais 776 eram nacionais e 690 internacionais. No ramo da ferramentaria, mais especificamente na produção de centros de usinagem, a Romi se destacou. Com fabricação local, a companhia mostrou um amplo portfólio. Uma amostra ficou por conta do modelo Romi D 1000AP Direct Drive, uma máquina de alto desempenho, com velocidade de avanço rápido de até 40 m/min nos eixos X, Y e Z. O equipamento conta com cabeçote de 15 mil rpm e potência de 25 cv, diretamente acoplado ao cartucho eixo-árvore.
Projetado em estrutura ampla e robusta, o centro de usinagem vertical Romi D 1500, por sua vez, opera com velocidade de avanço rápido de até 30 m/min nos eixos X, Y e Z; tem quatro guias lineares de apoio para o conjunto de mesas e capacidade para suportar até 1,8 mil quilos. Outro modelo vertical, o Romi D800, conta com trocador de ferramentas com braço automático, e pode ser equipado com mesa giratória quarto eixo (opcional), a fim de permitir usinagens de peças em qualquer ângulo e com interpolações.
O lançamento oficial se deu no ano passado, no entanto, o centro de usinagem vertical de cinco eixos Romi DCM 620-5X ainda impressiona. Indicado para moldes complexos, o modelo pode usinar peças em um único set up e oferece rotação máxima de 12 mil rpm e 24 cv/18 kW de potência. Os eixos X, Y e Z possuem guias de rolos capazes de possibilitar velocidades de avanço rápido de até 36 m/min, e conta com CNC Siemens 840D.
Importadas de Taiwan – A Deb’Maq também investiu em centros de usinagem e complementou sua linha Skybull com o modelo 600M. A máquina, segundo o gerente geral da Deb’Maq Brasil, Mauro Trevisan, tem um design arrojado e construção mecânica reforçada. Ela possui mesa de 700 mm x 450 mm, curso X de 600 mm, curso Y de 470 mm e curso Z de 520 mm. “O modelo é compacto e de ergonomia funcional”, diz Trevisan. Produzida em Taiwan, a linha já conta com o Skybull 850MD e o Skybull 1060L; as máquinas têm a chancela da Deb’Maq, sob a marca Diplomat.
O Skybull 600M não é indicado para um tipo de indústria em particular. Mas, de acordo com Trevisan, serve bem à usinagem de cavidades e perfis. “É uma máquina de extrema versatilidade para usinagem de moldes de pequeno porte”, aponta. O negócio metal-mecânico representa 80% de tudo o que a empresa comercializa. As outras divisões são: plástico (com linhas de injetoras para termoplásticos) e corte e conformação (são dobradeiras e guilhotinas, entre outros equipamentos).
A Cimhsa lançou no mercado nacional os centros de usinagem verticais M-800SL e M-2500 da marca Travis, também de Taiwan. O modelo M-2500 possui cursos de 2500 mm, 889 mm e 710 mm, respectivamente, nos eixos X, Y e Z. A superfície da mesa é de 2.845 mm x 762 mm, enquanto a rotação do eixo árvore é de 8.000 rpm. O trocador de ferramentas pode ser do tipo carrossel ou randon. “É uma máquina extremamente reforçada e com alta precisão, para atender aos mais diversos serviços e setores da indústria metal-mecânica”, comenta Vinicius Cordeiro, gerente de vendas da Cimhsa.
O M-800SL, por sua vez, conta com cursos de 860 mm, 480 mm e 500 mm, nesta ordem, nos eixos X, Y e Z. Os avanços rápidos são de 24 m/min nos eixos X/Y, e 18 m/min no eixo Z. Segundo Cordeiro, trata-se de um modelo de alto desempenho e precisão.
Com atuação no mercado nacional há 18 anos, a Cimhsa tem sede em São José dos Pinhais-PR e filial em Jundiaí-SP. A empresa comercializa as máquinas operatrizes das marcas Travis – linha CNC –, e ainda os modelos da Clever, como fresadoras, tornos e equipamentos de eletroerosão por
penetração.