Injetora automática de bancada, uma solução econômica para produção em série
Introdução
A Sethi 3D está lançando uma injetora vertical de bancada com capacidade para dezenas de milhares de peças/mês.
Solução para pequenas séries de peças
Produzir pequenas séries de peças ou um simples try out atualmente é um problema para muitas empresas de injeção de plásticos que a Sethi3D (Campinas, SP) procurou equacionar. A empresa está lançando a SIM (Sethi Inject Machine), uma injetora vertical automática de bancada, elétrica e pneumática, concebida para atender a projetos de manufatura de até dezenas de milhares de peças/mês, podendo já ser fornecida com moldes validados e a um custo acessível.
A escala de produção ideal
Jean Andrade, diretor comercial da empresa, comentou que há uma determinada escala de produção que pode ser considerada a zona em que muitos projetos fracassam pela indisponibilidade ou inadequação do maquinário: “De 1000 a 10 mil peças/mês, por exemplo, é uma quantidade pequena para se processar em uma injetora convencional, mas muito grande para a impressão 3D. É onde muitos projetos morrem.”
Atendendo a pedidos
Este nicho de mercado não atendido levou a Sethi3D a desenvolver e fabricar a SIM, uma injetora de baixo consumo de energia que trabalha com moldes de alumínio ou de resina feitos em impressora 3D, fornecidos por ferramentarias parceiras da empresa. Os de resina ficam prontos e validados em poucos dias, porém, devido a características térmicas, possuem um tempo de ciclo mais elevado, reduzindo assim a produtividade e sendo assim recomendados para try out, validação de projetos, produções menores ou testes de produto no mercado. Já o ferramental de alumínio ou aço fica pronto e validado em aproximadamente 40 dias, resistindo à injeção por longos períodos de tempo. Os tempos de ciclo da máquina variam em função do tipo de peça e do número de cavidades, mas um valor de referência é o intervalo de 50 segundos para a moldagem de peças de até 5 gramas.
Funcionamento e recursos
A alimentação de resina/polímero se dá a partir de um silo com capacidade inicial para quatro quilos e dosador automático. A injeção é feita por um cilindro pneumático, enquanto o fechamento do molde, com força de até 2 toneladas e controlado via software, ocorre por meio de rosca sem fim com acionamento totalmente eletrônico.
Com esses recursos, a máquina pode operar em turnos contínuos de 24 horas, apenas sob a supervisão do operador, que insere os dados no painel com tela sensível ao toque (touch screen). O equipamento dispõe de sensor de obstrução que interrompe a operação ao menor sinal de anormalidade e o seu preço inicial está em R$ 49.987,00.
Materiais testados
Já foram testados na Injetora SIM os materiais polietileno (PE), polipropileno (PP), poliestireno (PS), poliestireno de alto impacto (PSAI), poliuretano termoplástico (TPU), acrilonitrila-butadieno-estireno (ABS) e poli(ácido láctico) (PLA).
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