Obras em frigorífico de suínos reforçam proteção contra eventos climáticos extremos

Obras em frigorífico de suínos reforçam proteção contra eventos climáticos extremos

Após enchentes registradas em setembro de 2023 e maio de 2024, a Dália Alimentos colocou em andamento um pacote de obras no Frigorífico de Suínos de Encantado (RS) para reduzir riscos de paralisação e garantir maior robustez da operação em períodos de chuva intensa e cheias. O plano prevê um novo prédio elevado para abrigar a subestação elétrica, o almoxarifado e o depósito de embalagens, além de ajustes na captação de água do Rio Taquari e reforços na área de expedição. A empresa afirma que a produção segue ativa durante as intervenções e que a execução foi planejada para ocorrer por fases, com prazos escalonados ao longo de aproximadamente um ano a partir do início das obras.

Contexto e objetivo das obras

As cheias que afetaram o Vale do Taquari, com picos em setembro de 2023 e maio de 2024, expuseram vulnerabilidades de infraestrutura em várias atividades econômicas da região. No setor de proteína animal, o desafio principal é manter energia, água e logística em condições seguras, evitando interrupções que gerem perdas de matéria-prima e risco de desabastecimento. Diante desse cenário, a Dália Alimentos priorizou intervenções no Frigorífico de Suínos de Encantado, unidade que concentra etapas críticas de abate, processamento e expedição. A meta é elevar equipamentos sensíveis, reorganizar fluxos e criar redundâncias que suportem eventos intensos de chuva e oscilação do nível do rio.

A decisão envolveu análise de cotas de inundação, histórico de picos e projeções hidrológicas. A partir desses dados, foram definidos níveis mínimos de instalação para painéis elétricos, geradores, transformadores e centrais de comando. Também foram mapeadas rotas alternativas de entrada e saída de produtos, além de espaços temporários para almoxarifados. O pacote de obras foi desenhado com foco em continuidade de negócios: manter linhas essenciais operando com segurança, preservar estoques e encurtar o tempo de retomada após qualquer alagamento. O planejamento busca reduzir deslocamentos internos, simplificar manutenções e garantir maior autonomia energética e hídrica.

Novo prédio elevado e subestação elétrica

O principal eixo do projeto é a construção de um prédio de dois pavimentos, em cota acima das marcas históricas de alagamento, para concentrar subestação elétrica, almoxarifado e depósito de embalagens. Ao deslocar esses setores para um nível mais alto, a unidade busca reduzir a exposição de equipamentos estratégicos e acelerar a recomposição em eventuais emergências. A subestação, coração da operação industrial, abriga geradores, transformadores, bancos de capacitores e painéis distribuidores. Ao ganhar um espaço projetado de forma integrada, esses ativos passam a ter instalação com ventilação, drenagem e acessos dimensionados para manutenção segura, com menor risco de contaminação por água e detritos trazidos pelas cheias.

A implantação em altura também facilita a organização dos circuitos e o roteamento de cabos, separando alimentação principal, redundâncias e linhas de serviços auxiliares. A solução melhora a seletividade e o seccionamento da rede interna, permitindo isolar trechos com falhas sem comprometer todo o fornecimento da planta. O desenho prevê passarelas técnicas, painéis em compartimentos identificados e corredores com largura adequada para operação de manutenção. Essa padronização reduz o tempo de resposta em imprevistos e dá mais previsibilidade à gestão dos ativos elétricos, inclusive em momentos de pico de produção, quando a demanda por estabilidade cresce.

Demolição da estrutura anterior e fase de transição

Para viabilizar o novo prédio, a antiga estrutura que reunia manutenção, almoxarifados de peças, embalagens e caixaria foi demolida. O processo foi desenhado para não paralisar a rotina fabril. Antes da demolição, as equipes mapearam cada item estocado e definiram locais de transbordo. A área de pátio foi readequada para receber temporariamente o depósito de embalagens, o almoxarifado de EPIs e materiais de limpeza, além de postos provisórios de manutenção. A transição incluiu sinalização, rotas internas dedicadas a pedestres e empilhadeiras e regras de circulação, a fim de separar fluxos e evitar gargalos em horários de carregamento.

Essa etapa exigiu controle fino de inventário e logística interna. Itens críticos ganharam identificação por prioridade de uso e localização. A manutenção preventiva foi ajustada para o cenário temporário, com checklists específicos e janelas de serviço em horários de menor movimento. A comunicação visual orientou cada setor sobre a nova disposição de áreas e as alternativas de acesso. O objetivo foi manter as atividades sensíveis dentro de prazos e especificações, sem comprometer prazos de entrega. As lições dessa fase devem migrar para o desenho definitivo, com indicadores de tempo de deslocamento, produtividade e taxa de ocorrências, criando uma linha de base para comparar ganho de eficiência após a inauguração do prédio elevado.

Almoxarifado de peças em área mais alta

O almoxarifado de peças foi reposicionado para baixo do refeitório do frigorífico, local fora das cotas de inundação utilizadas como referência no estudo. O espaço tem 35 metros de comprimento por 7,5 metros de largura e recebeu fechamento com painéis isotérmicos, que asseguram organização, controle de umidade e proteção do estoque. A mudança reduz deslocamentos entre oficinas e pontos de manutenção, porque aproxima os itens de reposição de áreas de maior demanda. Com prateleiras setorizadas e endereçamento, a equipe localiza rapidamente componentes de uso frequente, como correias, rolamentos, motores e instrumentação de linha.

O investimento foi planejado para ser enxuto, concentrado em adaptação do espaço, iluminação, piso e sinalização. Ao mesmo tempo, a gestão do estoque passou por revisão de mínimos e máximos, levando em conta sazonalidade, prazos de reposição e criticidade para a produção. Foi criado um catálogo de itens com rastreabilidade, integrando códigos internos e nomenclaturas de fabricantes, o que diminui a chance de erro na retirada. A proximidade do novo almoxarifado com áreas operacionais também encurta o tempo de resposta em emergências, porque reduz o percurso até o ponto de falha e permite trocas mais rápidas em linha. A padronização de kits de manutenção também ajuda a evitar retrabalho e paradas prolongadas.

Captação de água e Estação de Tratamento (ETA)

Outra frente relevante é a elevação da sala de comando elétrico das bombas que captam água do Rio Taquari. O objetivo é manter intacto o controle do sistema mesmo quando o nível do rio sobe de forma brusca. Ao erguer painéis de acionamento, proteções e comunicação para um patamar mais alto, a unidade reduz a exposição a curto-circuitos, facilita inspeções e garante que a Estação de Tratamento de Água siga operando com estabilidade. A arquitetura elétrica foi redesenhada para permitir manobras seguras, com seccionamento por circuitos e redundância de alimentação nos pontos críticos.

Na prática, esse arranjo evita que a oscilação do nível do rio afete a disponibilidade de água de processo, grande consumidora em frigoríficos. O monitoramento passa a ter leituras claras de vazão, pressão e nível, com alarmes configurados por patamares. A sala de comando elevada possibilita testes periódicos sem paradas longas e cria caminho de manutenção com acesso protegido, independentemente de intempéries. Com isso, a ETA mantém parâmetros operacionais com menor variação, e a unidade consegue sustentar produção com previsibilidade mesmo em fases de chuva intensa, quando há mais sujeira em suspensão e necessidade de ajustes de tratamento.

Expedição: nova doca e fluxo de saída

A construção de uma quarta doca de expedição já foi finalizada. O reforço amplia a capacidade simultânea de carregamento e reduz o tempo de espera de veículos. Em dias de maior demanda, o agendamento pode distribuir melhor as janelas de coleta, o que diminui filas, otimiza o uso de pessoal e melhora a previsibilidade para clientes. O desenho da doca adicional considerou altura de piso, iluminação, proteção contra respingos e sinalização para acoplamento de carretas. A meta é padronizar rotinas e liberar veículos com mais rapidez, preservando a integridade de embalagens e mantendo os controles de qualidade exigidos na saída de produtos.

Em situações de alagamento, a nova doca também funciona como rota de retirada de produtos do primeiro pavimento, por ficar em ponto estratégico e com acesso simplificado. Essa flexibilidade encurta a janela de movimentação quando há necessidade de evacuar áreas de estocagem. Para o setor de logística, a combinação de mais uma doca com sinalização revisada e pátio reconfigurado ajuda a manter a circulação sem cruzamentos indevidos entre pedestres, empilhadeiras e caminhões. O resultado esperado é ganho de segurança, redução de danos e melhor aproveitamento do tempo de carga e descarga, inclusive sob chuva.

Energia: redundância, rotas e manutenção

A nova configuração elétrica prevê redundâncias para suportar oscilações e quedas. Ao setorizarem-se alimentações e definirem-se rotas alternativas de cabos, a planta pode manter áreas essenciais em funcionamento enquanto se isola um trecho afetado. A elevação de painéis e o posicionamento de transformadores em áreas mais altas reduz o risco de contato com água e simplifica inspeções. Bancos de capacitores são realocados com ventilação adequada e acesso protegido, melhorando o fator de potência e aliviando cargas em horários de pico. Com isso, a estabilidade de tensão tende a aumentar, o que ajuda equipamentos de refrigeração e automação a trabalharem dentro de especificações por mais tempo.

A manutenção preventiva ganha um calendário alinhado às fases da obra. Os times inspecionam isoladores, conexões, barramentos e sistemas de aterramento com periodicidade definida. Em paralelo, os procedimentos de bloqueio e etiquetagem são reforçados para garantir intervenções seguras. O estoque de peças críticas, como disjuntores, chaves seccionadoras e componentes de automação, foi revisado com base em histórico de falhas. A nova subestação elevada facilita a troca de módulos, reduz o tempo de diagnóstico e evita deslocamentos longos em dias de chuva, quando o pátio apresenta pontos de difícil acesso. O efeito prático é mais rapidez para restabelecer circuitos e menos impacto em linhas sensíveis.

Pessoas, rotinas e segurança operacional

As mudanças de layout vêm acompanhadas de rotinas atualizadas para equipes operacionais, manutenção e logística. Treinamentos reforçam deslocamentos em áreas molhadas, uso de EPIs, comunicação por rádio e procedimentos em caso de alerta de cheia. Foram definidos pontos de encontro, ordens de prioridade para retirada de materiais e rotas alternativas para pedestres. Em obras, a convivência entre canteiro e produção exige sinalização ampla, horários de maior prudência para intervenções e inspeções frequentes. A gestão de riscos concentra-se em reduzir interferências entre frentes de trabalho e manter a operação estável, com checklists por turno e auditorias internas para verificar o cumprimento dos procedimentos.

No dia a dia, a checagem de bombas, compressores e quadros elétricos inclui verificação de pontos de infiltração e testes de proteção diferencial. Vistorias de telhado e calhas ajudam a escoar água e evitam acúmulo em áreas sensíveis. Em períodos de alerta, as equipes antecipam manutenções em equipamentos críticos e ajustam o estoque de insumos de limpeza e higienização, preservando padrões de qualidade. A comunicação com fornecedores e transportadoras também entra no plano, com contingências para atrasos e remarcações em função de bloqueios em rodovias. Essa coordenação reduz incertezas e melhora o cumprimento de prazos, mesmo diante de condições adversas.

Linha do tempo e próximos marcos

O planejamento das intervenções começou após os episódios de setembro de 2023, ganhou corpo com as cheias de maio de 2024 e avançou para a etapa de execução ao longo do segundo semestre do mesmo ano. A demolição do prédio antigo abriu caminho para erguer a nova estrutura, em fases que preservam a rotina do frigorífico. A conclusão do bloco elevado, onde ficarão a subestação elétrica, o almoxarifado e o depósito de embalagens, tem horizonte de cerca de um ano a partir do início das obras. A doca adicional já foi entregue, e a realocação do almoxarifado de peças para área mais alta ocorreu durante a fase de transição, com reorganização do estoque e ajustes no sistema de endereçamento.

Na frente hídrica, a elevação da sala de comando das bombas de captação do Rio Taquari segue cronograma alinhado às janelas de baixa demanda, de modo a permitir testes e comissionamentos sem interferir no abastecimento. O monitoramento de indicadores operacionais alimenta relatórios periódicos, que orientam microajustes de layout, rotas de circulação e posicionamento de equipamentos. Quando o prédio elevado estiver concluído, a tendência é consolidar em definitivo os fluxos temporários que se provaram mais eficientes, encurtando trajetos, reduzindo riscos e facilitando manutenções. A comparação entre a operação pré-obra e a pós-obra permitirá medir ganhos de tempo, confiabilidade e disponibilidade.

O que muda para produtores, colaboradores e clientes

Para produtores e fornecedores, a expectativa é de agendamento mais estável, com menos cancelamentos de última hora provocados por fatores climáticos. A reorganização de pátio e docas tende a reduzir filas e melhorar a previsibilidade de descarga e carregamento. Para colaboradores, a nova distribuição de espaços reduz percursos e facilita a localização de itens e ferramentas, além de proporcionar condições mais adequadas para manutenções. A centralização de ativos elétricos em prédio elevado melhora o acesso para inspeções e reduz exposição a umidade, favorecendo intervenções rápidas e seguras em caso de necessidade.

Para clientes, a ampliação da capacidade de expedição e a criação de rotas alternativas de retirada de produtos em situações de alagamento ajudam a manter a regularidade dos embarques. A estabilidade de energia e água durante chuvas fortes reduz a chance de interrupções prolongadas no processamento, o que impacta diretamente prazos e compromissos comerciais. O conjunto de medidas forma uma espécie de barreira operacional contra os efeitos de cheias, priorizando a continuidade da cadeia e o cumprimento de contratos. Em termos práticos, menos oscilações operacionais significam menos remarcações, menor retrabalho e maior previsibilidade.

Métodos de obra e escolhas de engenharia

O desenho do novo prédio adotou soluções para carga, ventilação e escoamento. As fundações foram dimensionadas considerando esforços adicionais decorrentes de ventos e possíveis impactos de água em níveis elevados do terreno. As áreas técnicas ganharam aberturas e dutos calculados para garantir conforto térmico aos equipamentos, prolongando a vida útil de geradores, transformadores e painéis. As passagens de cabos receberam leitos e eletrocalhas com proteção e sinalização, separando circuitos de força e comando. O objetivo é dar clareza à manutenção, a fim de localizar rapidamente trechos em falha e realizar manobras sem desligar setores inteiros.

A seleção de materiais levou em conta durabilidade, facilidade de limpeza e resistência a intempéries. Em ambientes com variação de umidade, superfícies lisas e de fácil higienização simplificam rotinas. Nos pisos, a escolha buscou resistir a tráfego de empilhadeiras e carrinhos, com coeficiente de atrito adequado e juntas bem executadas. No entorno, pontos de drenagem foram ampliados e protegidos, reduzindo lama e poças em dias de chuva. O novo almoxarifado de peças, posicionado sob o refeitório, adotou fechamento modular para acelerar a implementação, permitindo ajustes futuros sem grandes obras civis. Essa modularidade facilita expansão ou rearranjo conforme a demanda.

Gestão de riscos e indicadores de desempenho

A governança do projeto trabalha com indicadores simples e objetivos. Entre eles, tempo de restabelecimento de sistemas elétricos após incidentes, número de ocorrências de infiltração em áreas técnicas, disponibilidade de bombas e compressores, horas de parada não programada e tempo de carga por doca. A leitura periódica desses dados orienta decisões de manutenção e compras, além de apontar gargalos operacionais que podem ser mitigados com pequenos ajustes. O uso de endereçamento no almoxarifado e a criação de kits de intervenção rápida também passam a ser métricas, com o objetivo de reduzir minutos entre a identificação do problema e a troca de componentes.

No campo de prevenção, simulações de cenários de cheia testam a capacidade de evacuar áreas de estocagem, proteger itens sensíveis e reorganizar rotas. Exercícios de mesa e checklists por setor acompanham a evolução das obras e incorporam aprendizados da operação real. O contato com transportadoras e fornecedores funciona como termômetro externo, sinalizando alterações de fluxo em rodovias ou pontes e antecipando medidas internas. Com esses mecanismos, a unidade ganha repertório para responder mais rápido a eventos extremos, reduzindo o intervalo entre alerta, ação e retorno à normalidade.

Perguntas e respostas: o que já está pronto e o que vem a seguir

O que já foi entregue? A doca adicional de expedição está em operação, com sinalização e rotinas de segurança. O almoxarifado de peças foi realocado para área mais alta, sob o refeitório, com fechamento modular e endereçamento. Áreas de pátio foram adaptadas para receber temporariamente o depósito de embalagens, o almoxarifado de EPIs e materiais de limpeza. A produção segue, com ajustes de rotas internas para pedestres e empilhadeiras. Esses marcos foram priorizados por influenciarem diretamente a logística e a manutenção, dois pontos críticos em períodos de chuva intensa.

O que está em execução? O prédio elevado que concentrará subestação elétrica, almoxarifado e depósito de embalagens avança conforme cronograma de obra civil, instalações e comissionamentos. A elevação da sala de comando das bombas de captação do Rio Taquari também está em andamento, com etapas de readequação elétrica e testes programados. Ao longo da execução, há revisões de layout para reduzir deslocamentos, reforço de drenagem e melhorias pontuais de iluminação e sinalização, de acordo com a necessidade observada no dia a dia da planta.

Como a operação se prepara para períodos de alerta

Em fases de estabilidade, a equipe revisa equipamentos, testa proteções elétricas e atualiza checklists. Com a previsão de chuva intensa, entram em campo rotinas de reforço: inspeção de calhas e grelhas de drenagem, verificação de bombas de recalque e revisão de rotas de circulação. Estoques de itens de alta rotatividade são conferidos para evitar falta em momentos de difícil acesso a rodovias. A comunicação com transportadoras é antecipada, para ajustar janelas de coleta e entrega e reduzir esperas em pátio. Ao primeiro sinal de elevação acentuada do nível do rio, setores mapeados movem produtos para áreas mais altas, seguindo prioridade definida previamente.

Durante o alerta, a coordenação mantém canal direto com manutenção e expedição. A prioridade é assegurar energia para sistemas críticos e preservar a integridade dos estoques. A retirada de produtos do primeiro pavimento, quando necessária, utiliza a doca adicional como ponto de escoamento, com equipes treinadas para essa condição. Finalizado o evento, inicia-se a varredura de inspeção: checagem de quadros, motores, sensores e estruturas, seguida de limpeza e liberação gradual de áreas. Esse ciclo de preparação, resposta e retomada compõe o novo padrão operacional da unidade, apoiado pelas obras em curso.

O que observar daqui em diante

A conclusão do prédio elevado deve marcar uma mudança de patamar na organização interna do frigorífico. Com subestação, almoxarifado e depósito de embalagens em um único bloco, posicionado acima das cotas de inundação adotadas no estudo, a planta ganha arranjo mais limpo e previsível. Isso tende a se refletir em indicadores como tempo de atendimento de manutenção, disponibilidade de linhas e regularidade de embarques. Na frente hídrica, a sala de comando elevada das bombas de captação fortalece a autonomia e reduz o esforço necessário para operar a ETA em períodos de oscilação do nível do Rio Taquari.

Os próximos meses servirão para consolidar procedimentos, calibrar alarmes e refinar rotas internas, apoiados por dados coletados no dia a dia. A experiência acumulada nas transições provisórias deve orientar o desenho definitivo das áreas, priorizando trajetos curtos, acessos protegidos e manutenção facilitada. Com o avanço das frentes de obra e a entrega de cada etapa, a operação tende a ficar mais previsível em períodos de chuva, com menos interrupções e recuperação mais rápida caso ocorra algum alagamento. O foco permanece na continuidade do processamento e na segurança das equipes em qualquer cenário.



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